terça-feira, 2 de outubro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Amar, somente amar


Amar mais uma vez? Eu já não sei
Se esse amor me faz mal ou me faz bem,
Se me cobre de afeto ou, com desdém,
Deixa-me amar de novo quem amei.

Amar, somente amar? Não sei também.
Só sei que por amores já chorei
E que noites e noites suspirei
Por amores que meu peito retém.

Amar só por amar? Não posso crer
Que o fogo ardente dentro do meu ser
Há tanto tempo já não me aquecia.

Amar, amar, amar? Penso que sim,
Pois desejo até meu último dia
Sentir o verdadeiro amor em mim.

domingo, 9 de setembro de 2012

Antologia "Folhas em Branco"


Para quem quiser adquirir, essa é a primeira antologia da qual participo. Nesse livro cinco poemas meus estão publicados. Agradeço a interação e aguardo o apoio de todos!!!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Saudade


Saudade é amar o já amado;
É sentir novamente o já sentido;
É sofrer com o que não foi sofrido;
É pensar novamente o já pensado.

Saudade é lembrar-se do esquecido
Que estava no coração enterrado;
É despertar um sonho adormecido
Que em pesadelo vive enclausurado.

Saudade é viver do vil passado,
É esquecer a vida no presente,
É fuga de um destino já traçado.

Saudade é ter consigo o ente ausente,
É morte prematura do vivente,
É dor de amor de um ser apaixonado.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Morte (in) certa


Estou vagando, perdido no mundo...
Meu sonho transformou-se em pesadelo;
Percorro (só) meu caminho e, ao fazê-lo,
Sinto-me cada vez mais moribundo...

Vago nas trevas, não há quem me acuda,
Não ouço nem sinto qualquer presença;
Minha fé tornou-se minha descrença,
Minha voz, antes tão forte, está muda...

Não vejo ao fim do túnel qualquer luz,
Não vejo nada, só o puro breu;
À catacumba meu corpo desceu...
Será esse o peso da minha cruz?

Sinto dor em meu corpo putrefato,
Sei que não existe mais vida em mim;
De longe, vejo meu destino ingrato...
Como me dói sentir o próprio fim...

Brasil


O meu país tem palmeiras,
Tem pomares: laranjeiras,
Mangueiras e bananeiras...
Tem tudo que se quiser...

Meu país tem a mulher
Mais linda de todo o mundo;
Mas também tem vagabundo
Que quer vê-lo lá no fundo...

Meu país de encantos mil
Tem a natureza bela...
Tem também gente na cela
Dando uma de imbecil...

Meu país tem muitas flores
Que curam todas as dores...
Mas para a corrupção...
Ah, isso tem cura não...

Meu país é tão singelo...
Meu país é tão, tão belo...
Ele é jovem, varonil,
Também é muito gentil.

Meu país hospitaleiro
(Como o povo brasileiro)
Recebe com bom humor
Todos do exterior...

Esse é o meu Brasil,
País de muito amor,
Que não tem muito doutor
Mas tá cheio de canil.

E para quem não te ama
Meu tão amado Brasil
Eu deixo o meu recado:
Vão pra P*t@ que pariu!

Pensamento em dor


Na minha mente vagam pensamentos,
Tormentos, vultos, restos d’um passado
Que não se apaga e é sempre lembrado
Quando meu peito chora em sofrimento.

A minha mente guarda um sentimento
D’um tolo jovem muito apaixonado
(Que sofreu por amor, sempre calado)
Que hoje sofre de arrependimento.

De que me serve sentir essa dor?
Será que é tão ruim assim o amor?
Será que algum dia estarei liberto?

O meu futuro? Sei que é incerto...
Nesse momento, o que eu mais quero (agora)
É que esse maldito amor vá embora...