quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ao Mar



Ó mar, que a tudo banha com beleza
E que separa a Terra em continentes;
Deixara muitas vidas descontentes
Por derramarem  prantos de tristeza.

Ó mar, que dá emprego aos pescadores,
Aos capitães, marujos e barqueiros,
Que te cruzaram - valentes guerreiros -
Perdendo para sempre seus amores.

Ó mar, como é amargo o seu sal,
Não são só lágrimas de Portugal,
Mas lágrimas de um mundo inteiro.

Guardai a alma de nossos guerreiros,
Já que Deus em suas águas olhou
E o céu, do seu reflexo, se criou.