terça-feira, 12 de junho de 2012

Soneto dos Namorados




De tudo que mais quero nesse mundo,
De todos meus desejos, tão guardados,
Guardarei sonhos muito apaixonados
Pro meu amor tão belo, tão profundo...

Quero senti-lo em mim, cada segundo,
Deixando meu ser mais enamorado,
Meu corpo totalmente alucinado
E meu amor por ti, tão mais fecundo.

Desejo que a paixão tão longa dure
Eternamente em nossos corações,
Para juntar os laços de quem ama.

Que não possa o destino, as emoções,
Apagar com destreza nossa chama...
Que o fogo da paixão sempre perdure!

sábado, 9 de junho de 2012

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Síndrome de Amor



Angústia de perder-te, como dói;
Minh’alma sofre tanto – Ai de mim!
Tristeza que me aperta e me corrói,
Só Deus pra responder: será meu fim?

Oh dor, que aperta o peito e me consome,
Que me faz esquecer a própria vida,
Transformando meu sentimento em síndrome,
Deixando minha pobre alma adoecida.

Ó Deus, tira essa mágoa de meu peito
Ou, por favor, deixe menos aflito
Esse sentimento que me apavora.

Peço para que não haja demora
Porque será melhor já ter morrido;
Não vejo em minha vida algum sentido...

Haikai de inverno



Nas árvores secas,
Entre as camadas de neve,
O sol adormece.

Trovas

 -I-
Quando sinto dor no peito
Que me aperta o coração
Sei que não tem outro jeito
É dor da minha paixão.


 -II-
A primavera tem flores
Que enfeitam os verdes campos
Meu coração tem amores
Que sobrevivem no tempo.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dor inevitável


De meu peito se esvai um grito rouco
Que clama por justiça e liberdade,
Que cobiça respeito e igualdade
Permitindo que eu viva um pouco solto.

De meu peito jorra uma ansiedade
Que me tortura, que me deixa louco,
Que espera que eu não seja um tarouco
E que me faz sofrer a eternidade...

É uma ânsia que extermina o ser,
Que não me deixa, um pouco, viver
E que somente espera a minha morte.

É uma dor que virou meu tormento,
A cada dia tornando-se mais forte,
Não me deixando em paz nenhum momento.


domingo, 3 de junho de 2012

Natureza Romântica


Nos campos verdejantes, várias flores
Brotam da Terra, Mãe de todas elas,
A doce Gaia, tão bela donzela
Que ao mundo encanta com tantas cores.

E, dentro de seu ventre, Mãe d’Amores,
Esconde as cores de tal aquarela
Para pintar a natureza bela
Que tanto procuram os sonhadores.

Neste paraíso tão encantado
Encontram-se jovens apaixonados
Se beijando perante as borboletas.

Entre as rosas, gardênias e violetas
Volúpias de um amor se eternizam...
Na natureza, todos se apaixonam.