terça-feira, 5 de junho de 2012

Dor inevitável


De meu peito se esvai um grito rouco
Que clama por justiça e liberdade,
Que cobiça respeito e igualdade
Permitindo que eu viva um pouco solto.

De meu peito jorra uma ansiedade
Que me tortura, que me deixa louco,
Que espera que eu não seja um tarouco
E que me faz sofrer a eternidade...

É uma ânsia que extermina o ser,
Que não me deixa, um pouco, viver
E que somente espera a minha morte.

É uma dor que virou meu tormento,
A cada dia tornando-se mais forte,
Não me deixando em paz nenhum momento.


2 comentários:

  1. Bravo! Muito bom! O grito de justiça deve arder em nosso peito, pois eu penso que todos nós temos uma hipoteca social! Abç

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    1. O grito de justiça sempre estará em nosso peito, Gilberto, mesmo nas pessoas que estão em silêncio. Obrigado pelo carinho. Um grande abraço!!!

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