domingo, 14 de agosto de 2011

Alma de criança




No fundo da alma, bem lá no fundo,
Onde sentimentos se comprazem ou se distorcem,
Onde sentimentos nascem, crescem, se multiplicam e morrem,
Lá, no fundo da alma, é o meu mundo.

No meu mundo, lá no fundo, vive e mora
Uma alma que se alegra em esperança
Com seus sonhos, devaneios de criança
E que ao mesmo tempo de saudades chora.

Chora, por perceber que já cresceu
Num mundo devastado, sem amor.
Chora por saber que já sofreu
E ainda sofre pelo Mundo sentir dor.

A criança do meu mundo é inocente
Não sente raiva, intolerância, não se ira,
Acredita em todos e sofre com a mentira
A criança, do meu Mundo, é diferente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário