domingo, 12 de junho de 2011

2º ato – fantasia – “Mulher escrita”



Que ondas trazem do verde azul
O pobre vento para meu peito
Do teu semblante que se reflete
Se minha alma de ti entorpece.

Do teu sorriso irradia luz
Que contempla a lua dos meus desejos
Olhos, pequenas estrelas negras
Transparecendo doce virtude.

Pobre daquele que a ti deseja;
Entrega-te alma e coração
Sem rumo, dominado por tua paixão.

Anseia por tua boca doce e quente,
Esperando pela noite fria
E contemplar a morte de forma serena.

Marcos Água

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