domingo, 6 de março de 2011

Reminiscências Astrais


Nos campos de verdes arvoredos
Outrora visão primaveril
Se enxerga o tom vivo rubro
Ao final do mês de Outubro.
Cernunnos, antes viril jovem
Agora no círculo estava
rodeado de seu sangue puro
pois uma adaga em seu peito ele próprio enfiara.
O mundo tomou-se vazio,
O sol escondeu-se do dia.
Ao longe, uma moça olhava:
o Consorte da Deusa morria.
Seis meses longos se passaram
E no início de Beltain
Um novo Cornudo nascia
do ventre da Deusa no além.
O Sol voltou a brilhar,
A Terra esbanjava fartura,
A Deusa voltou a sorrir
e o Deus renasceu com bravura.

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