Os dois murmuravam, conversavam. Tontos!
Era o amor...
A brisa fresca entra pelos cabelos longos finos, bate no rosto;
Apenas sentir, quieto, sem pensar...
A sede começara, a garganta seca;
Na boca ardente, engulia-a lentamente...
Era morna, não tirava a sede
Que lhe tomava o corpo inteiro.
Sufocava, talvez minutos, apenas,
Sua sede era de anos...
O instinto animal, a curva...
Entre arbustos e de olhos fechados, entreabriu os olhos
E colocou a boca, colada, ferozmente no orifício:
Jorrava...
Desceu, escorrendo pelo peito até a barriga,
A vida havia jorrado.
Olhou-a nua.
Estava de pé, sozinho, coração batendo fundo...
A vida era outra, era nova,
O encheu de susto e também de orgulho;
Ele se tornara homem.
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